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Quatro dicas para melhorar as suas fotografias - macrofotografia.com.br

Quatro dicas mais que básicas para melhorar as suas fotografias

Há aproximadamente 25 anos comecei o que considero meu início na fotografia, com minha primeira câmera reflex, uma antiga Zenit 12XS. Um pouco mais recente, mas não muito, em 2002, levei a "profissão" a sério e, hoje em dia, tendo na gaveta, desde 2014, um diploma de pós-graduação em fotografia aplicada, resolvi escrever esse breve texto com algumas dicas que, ao meu ver, são "o caminho" para se "começar a conseguir" boas fotografias.
E, por boas fotografias, entenda-se não apenas uma imagem bonitinha que vá ganhar mais curtidas na rede social de sua preferência mas, algo com verdadeira qualidade técnica e que expresse algo além do "olha onde estou".

1 - LEIA O MANUAL DA CÂMERA
Parece uma sugestão óbvia mas, acredite, não é! Sendo professor de fotografia há algumas décadas é fato notado que, a grande maioria das pessoas, sequer lê o manual da própria câmera.
Está certo que os "japinhas" da Canon/Nikon/Sony/etc. sejam inteligentes e façam, cada vez mais, uma programação que permita bons resultados com suas câmeras em seus modos automáticos, você realmente levará sua fotografia um passo adiante quando você dominar seu equipamento, suas características e capacidades. Se nem os computadores com inteligência artificial do Google conseguem substituir um cérebro humano, não deixe o simples processador da sua câmera mandar em você, seja a "peça pensante" dominante nessa relação.

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2 - ESTUDE
Quantas vezes vi pessoas indignadas por receberem a saudável sugestão de "estudar". Não sei se é um defeito meu mas, sempre que posso, estou atrás de aprender algo novo (e longe de ser apenas em fotografia).
Muitos falam: "Fulano de tal nunca fez curso blá blá blá...". Eu mesmo, até hoje, só fiz, que eu me lembre, três cursos "formais" de fotografia: um "curso de revelação/ampliação preto e branco" (apesar de ser formado em química eu queria conhecer o processo) - mas nunca usei tal conhecimento na prática; um workshop "Linguagem e criatividade" - que foi interessante para "desobvializar" um pouco o olhar; e a "pós-graduação em fotografia aplicada", que terminei em 2014 - que teve algumas matérias/professores bons e outros medíocres e desnecessários.
Entretanto, o número de grupos de discussão/aprendizado que participei, de textos dentro e fora da internet (de fontes confiáveis) e livros de fotografia que eu li foram muitos. Ou seja: não é porque você não se inscreve em um curso "formal" que você não possa ser um autodidata. E, se você não tem disciplina para sentar, ler, experimentar e analisar seus resultados, faça sim cursos.
O que não existe é achar que fotografia é um "dom", que se consegue bons resultados por sorte. Pode até ser que "talento" tenha sua porcentagem de responsabilidade mas, tem muito mais gente se tornando "um medíocre que acha que tem talento divino", que um bom fotógrafo de verdade com uma boa base de conhecimento.

3 - TENHA REFERÊNCIAS RELEVANTES
É verdade que o mundo está cada vez mais visual. Não importa o lado que olhemos que veremos uma fotografia, um logotipo, um texto. Entretanto, boa parte disso é lixo. Quantidade não é qualidade.
Se você quer realmente criar uma bagagem cultural que será útil ao produzir sua fotografia (não, não existe inspiração divina para criar uma imagem, é tudo resultado de uma mistura do que você vivenciou), feche a página do Facebook e vá em uma exposição fotográfica, a um museu ou, pelo menos, "perca" algumas horas assistindo um bom filme (e não fique preso apenas à fotografias).
Faz quanto tempo que você parou em frente a uma fotografia, em uma exposição de algum fotógrafo de renome, e pensou: "o que ele quis dizer além do que a imagem mostra?"? Faz quanto tempo que você foi em um museu e, ao olhar uma pintura, pensou em uma relação com um tipo de luz que pode ser usada para criar uma imagem? Há quanto tempo viu uma escultura e pensou em sua composição? Há quanto tempo pensou que o movimento de câmera de um filme diz algo que pode ser interessante se transformado em uma fotografia?

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4 - FOTOGRAFE MENOS
Com o mercado fotográfico dominado pelas mídias digitais e seus cartões de memória cada vez mais baratos, é comum vermos dicas como "fotografe muito", mas isso não significa apertar o obturador em modo automático e depois peneirar algo que preste "por amostragem".
Já pensou em sair para fotografar (e estou falando de foto autoral, para estudo, não em um evento para o qual você foi contratado e "tem que" registrar tudo) e, em vez de voltar para casa com 769 imagens, fazer uma saída e se limitar a, por exemplo, 100 imagens (e estou chutando alto!)? Lembro de uma vez, quando saí com um amigo para fotografar pelo centro da cidade (buscando principalmente imagens abstratas que conversassem entre si), e percebi que não tinha levado meu cartão de memória "padrão" (que atualmente é de 16 GB - mas nunca o enchi). Entretanto, como sei das minhas capacidades de esquecimento, tenho cartões de memória de backup "deixados" em todas minhas bolsas/mochilas fotográficas para essas situações, só que são alguns cartões antigos de 1 GB. Ou seja, fiz uma saída fotográfica limitado a menos de 40 fotografias.
Então, em vez de sair para fotografar e clicar adoidado para, horas depois, no computador, descobrir se algo prestou, pare, olhe a cena, pense no que você quer como resultado, configure sua câmera para tal, componha como deseja e faça alguns poucos cliques.
Sempre digo que, a diferença principal entre um "fotógrafo" e um "clicador" não está na qualidade final da imagem, mas na intenção. O fotógrafo enxerga a imagem antes do clique, o clicador tem uma surpresa no cartão de memória.

Então, fechando a postagem (que já ficou mais longa do que eu esperava), saia da internet, pegue um bom livro de fotografia (e muitos dos bons livros de fotografia não tem imagens, só textos), sente ou deite em algum lugar confortável e vá ler. Quando surgir uma ideia, ai sim, pegue sua câmera, pense no que você quer e vá atrás. Não fotografe por quantidade, não perca tempo em projetos "365 fotos", clique quando for algo relevante para você e que exprima algo, não só o "manhê, olha onde estou".

E, se gostou do texto (ou não), deixe seus comentários, sua curtida e compartilhe com seus amigos. Apesar da minha desilusão cada vez maior com o mundo fotográfico, às vezes ainda tenho alguma recaída que faça com que eu acredite que algo pode melhorar (e em uma dessas recaídas escrevi esse texto). ;-)

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Texto publicado originalmente por por Tacio Philip às 09:58:37 de 07/11/2017.

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